terça-feira, 1 de maio de 2012

Odio de mim

Aquele nó na garganta, a vontade de gritar, e o aperto no peito voltaram, o pesar e a falta de vida me consomem pouco a pouco, dia a dia.
Volto a usar minha mascara de futilidade, um superficial alegre e despreocupado, mas por dentro uma batalha me consome e pouco a pouco me destrói, quero gritar, quero chorar que me libertar e fugir.
Quero esquecer que existo, nunca quis ser eu, e agora mais que nunca preferia não existir, as lagrimas correm, engulo seco e continuo de cabeça baixa.
Por que?
por que sinto tanta repulsa de mim? Porque quero me ferir?
Isso é mais que uma busca de prazer, de realidade, é uma auto punição, mas por que?
Eu me odeio tanto que já nem sei mais o porque.
Odeio a auto piedade que tenho.
Odeio meu modo de ver o mundo.
Odeio cada pensamento sórdido que tenho.
Não eu não tenho raiva disso, eu odeio mesmo ODEIO
O ódio que não dispenso aos outros gasto comigo.

Queria poder chorar e me ferir sem que ninguém se entristecesse com isso, porque não mereço essa atenção não mereço esse tipo de sentimento, se os que se importam comigo realmente me conhecesse eles não se importariam mais.
Sou só uma farsa, uma idiota que se faz de feliz para tornar os dias alheios melhores, e por dentro me mato a cada instante, me odeio e me condeno.

Só, grito em silêncio, pois os que não me julgariam, se preocupariam desnecessariamente.

2 comentários:

  1. Muito boa sua postagem!
    Gostei das palavras que você usou, o jeito que você seus sentimentos... Parabéns!

    Gostaria de fazer uma re-postagem no meu blog, você autoriza?
    É o hereisagothicworld.blogspot.com

    Obrigado!!!

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