sábado, 3 de setembro de 2011

Vôo Frio

As musicas se tornam apenas ecos distantes, todas as luzes se afastam, e volto a ver aquele eclipse de um sol frio e apático.

deitada sob a árvore desfolhada ela respira a brisa fria de lugar nenhum.
Não há nada alem do vento gelado, o sol encoberto, a árvore nua e ela em seu o corpo esfumaçado,

Como um desenho, palavras são grafadas no nada, os farrapos que cobrem a pele se esvaem assim como seus dedos e traços, ela sente falta das asas, e com o olhar fixo no nada simplesmente deixa o vento soprar, sumindo como névoa é esquecida.
Agora que não há mais corpo, a consciência voa em busca de respostas.
Ela voa procurando suas asas só não percebe que não precisa mais delas.

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