Poucos lugares me perturbam mais que os caminho quem ficam em mim.
Lá sempre é noite, sempre escuro, frio e solitário, as Outras raramente tomam forma e andam ao meu lado.
Gosto da lagoa que reflete a minha lua, e se ando um pouco pela margem passo a floresta e chego até o pântano.
Sempre choro quando entro na fabrica abandonada ou no casebre a beira do precipício gelado, me lembro de quando cai nele e me deparei com canos abaixo de toda aquela água tão fria que machuca os ossos.
Gostaria de gritar sempre que chego nos trilhos do trem que nunca passa e quando vejo as placas em branco naquela planície infértil.
E claro que tem a maldita sala, onde acontecem todas as reuniões.
Tenho um pequeno continente em mim, mas nunca me aventurei muito por lá, volto só pela lua, mas só a vi uma vez
e faz muito tempo.
Sempre me perguntei onde ficam as coisas boas em mim? Se é tudo tão vazio e melancólico aonde está o amor a amizade e a esperança?
Eles estão lá, certo? Tem que estar....
Talvez alem das nuvens, talvez no meu paraíso, talvez...
Nunca me esquecerei da primeira visita, A nevoa, a lua, a arvore seca, e a lagoa espelhada.
Em mim estou a salvo de tudo, mas estou só...