sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fire&Ice

Eu deveria ser como você, talvez isso tenha me atraído tanto. Somos como fogo e gelo.
Eu te aqueço e te queimo, enquanto você me apaga e congela.
Será que vamos nos tornar melhores? Ou essa relação vai nos consumir?


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Atras da paz

[...] Uma falha e ela escapou, aliviada por poder respirar ela corria em direção a primeira porta, e quanto mais corria mas longo ficava o caminho.

Quando ultrapassou a primeira barreira o frio contra ela se chocou, mas isso em nada interferia, era o frio contra o frio. Tanto ainda havia para descobrir, ela queria dizer tudo, muitos correram para procurar suas resposta, mas ela estava próxima de tudo que buscava, e o frio ia de encontro ao frio, ela esperava passar pelo limite de sua mente, quando outro sentimento a tomou.

A recordação tentava puxa-la, como uma grade mão o passado a arrastava, ela balançava a cabeça tentando não pensar em tudo aquilo, mas na água ela se afogava, debaixo d'água ela se afogava, uma pressão não deixava ela se mover. Parada no seu tempo ela se afogava e seu desespero não era palpável,  se alguém visse estava só parada, mas es sua mente ela se afogava, trancada no aquário escuro ela se afogava em silencio ela se afogava.

O desespero vinha sutil, e quando percebeu já estava tomada, abandonara sua fuga em segundos de desatenção, então ela pensava 'eu sei que isso não é real' mas não parecia adiantar, as luzes brilhavam em meio a breu e formavam uma melancólica penumbra onde ela se via refletida na agua, 'isso não é real'. Caos.

As luzes se enfraqueceram, era violento ali, acorrentada em sua própria mente, ela pensava 'isso não é real' 'nao poder ser real, mas a dor é' ' isso é real?' 'desespero real?'

E seus pensamento permaneciam turvos, a água a refletia perfeitamente, tudo tao cheio de sentidos que no fim não significava nada.

Estava lá desperdiçando seu tempo na dor, ela não se importava com se importar demais, dizendo adeus a cada segundo, ela nunca quis voltar, perdida em seu próprio tempo em seu próprio plano, ela repetia a si mesma, tentando não esquecer de quem era, ou quem havia se tornado. Nenhum pensamento era nítido  embora a água fosse clara.
Clamando por um sentido, um motivo, ela se perdia no vazio, a cada dia mais vazia de si, mais cheia de caos. Quando sua boca se abria, as palavras nunca eram suas. Perdida em fantasias fantásticas ela desejava correr, tentava voltar a fuga, mas não notou que estava trancada novamente. [...]





segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Dor sem nome

As vezes sinto um vazio crescente, se preenchendo com uma dor latente
Nunca soube porque, mas sensação vai e vem.
Como um eco agudo de desespero, preso na garganta,
que por tempos pode ser esquecido, mas nunca sanado.
A dor que aprendi a aliviar com feridas,
enquanto me toma no escuro me faz chorar.
Aquele vazio desforme incompreensível,
e que até hoje achei que tomava conta só de mim.

Mas enquanto tentava te entender, e aos poucos você se abria,
eu descobri que talvez estejamos todos sozinhos fugindo no vazio,
mas estamos juntos sentindo a mesma dor.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Dia a dia

Estou de volta, mas não estou.

Meu acesso a internet foi normalizado, mas meu tempo livre é quase inexistente. Empregos, estudo, namorado, família  casa, (quase não vejo meus amigos mais). Assis as coisas continuaram por mais algum tempo, felizmente posso novamente escrever para exorcizar meus demonios, e assim farei.

Ele se foi

 Por mais de 10 anos ele foi parte do que vivi, infelizmente hoje não nos comunicamos mais. Talvez no futuro fale das circunstancias e de co...